O Conselho de Ministros aprovou, nesta quarta-feira, 26, o decreto que extingue a Empresa Pública Correios de Moçambique, um dos activos que mais preocupação representava nas contas do Estado.
O ministro das Finanças, Adriano Maleiane, disse que a extinção dos Correios de Moçambique está relacionada com situação deficitária crónica, tendo o Governo chegado ao limite e encerrado, em definitivo, as injecções financeiras que vinha sistematicamente dando a empresa.
Mas, apesar de considerar a decisão acertada, a economista Inocência Mapisse diz que é necessário clarificar o destino que será dado aos activos do empresa.
O Governo, diz Mapisse, também pesquisadora do Centro de Integridade Pública, deveria tomar a mesma decisão em relação a outras empresas estatais ou participadas pelo estado que estão em igual situação.
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