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Economista angolano alerta para sacrifícios "impostos" pelo OGE de 2018


Dinheiro não vai abundar
Dinheiro não vai abundar

Gestores e famílias desafiados a administrar bem os recursos

O Orçamento Geral do Estado (OGE), 2018 que vai a votação final nesta quarta-feira, 14, na Assembleia Nacional, irá exigir dos gestores públicos e das famílias angolanas enormes sacrifícios, disse no Lubango o economista Samuel Candundo.

Economista do Lubango avisa de mais dificudlades economicas - 1:35
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Para o docente universitário em finanças públicas, os desequilíbrios criados ao longo da execução dos dois últimos orçamentos e a incapacidade interna de financiamento remetem o instrumento económico para um exercício difícil.

Samuel Candundo fala em números desajustados para um orçamento que prevê mais de 50 por cento das suas despesas no pagamento da dívida pública.

"Os números do orçamento não estão ajustados e este aspecto é alarmante. Quando nós fazemos a projecção das despesas nós temos que ter sempre o cuidado de actualizar os números, o próprio Estado tem o coeficiente fiscal de correcção UCF", disse Candundo.

Em face disso, o economista antevê, à semelhança dos últimos anos, mais um exercício económico difícil para os gestores públicos, empresas e famílias, que terão de estabelecer prioridades.

"É uma questão de estabelecimento de prioridades é uma questão de saber posicionar quer esteja na famíli,a quer esteja na empresa ou em qualquer organismo público. É neste momento que os gestores aguçam a sua capacidade os bons gestores, é nos momentos de dificuldade", alerta aquele especialista.

Na proposta de OGE de 2018 o Governo angolano estima despesas e receitas de 9,658 biliões de kwanzas e um crescimento económico de 4,9 por cento do Produto Interno Bruto.

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