Na República Democrática do Congo as autoridades tentam desarmar milícias rivais implicadas em vários massacres.
Desde Maio passado, as Nações Unidas sustentam que três grupos armados têm atacado aldeias e localidade da região de Masisi, no Kivu Norte, cometendo os piores massacres na recente história na RDC.
ONU precisa que o grupo Raiia Mutomboki tem atacado civis Hutu e que as Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda e o grupo congolês Nyatura tem retaliado.
Um sobrevivente Hutu fugiu a um ataque do Raiia Mutomboki à localidade de Luke, tendo posteriormente regressado.
Diz ele que viu casas a arder, corpos, e crianças pequenas serem massacradas, mulheres grávidas esventradas.
O Raiia Mutomboki não apenas massacrou civis em Luke, como ainda fez fugir um batalhão do exercito congoles, segundo o mesmo entrevistado.
Refere a mesma fonte que mais de 300 elementos do grupo estiveram envolvidos no ataque e que a maioria utilizava espingardas Kalashnikov.
O mês passado, o comandante do Exercito, o general Amisi Tango Fort visitou a área e dialogou com os dirigentes comunitários. O porta-voz, o coronel Olivier Hamuli, indicou à Voz da Américas, que a mensagem para as milícias era para se congregarem em locais designados e deporem as armas.
A visita do general colocou a esperança de que o Exercito proceda ao alistamento de milicianos, como tem tentado fazer com outros grupos armados.
O administrador local, Innocent Kibindi, indicou à Voz da América ter ouvido dizer que alguns dos milicianos já aderiram ao exército.
Refere ele que o general visitou Rubaya, Kinigi e Luke para ver a situação, e que tinha ouvido dizer, embora sem confirmação, que o grupo Nyatura tinha sido integrado no exército.
O processo vai continuar, acrescentou a mesma fonte, para persuadir a Raiia Mutomboki e outros grupos armados a seguirem o caminho da Nyatura para que seja possível uma paz duradoura.
A situação foi confirmada por Sadiki Murengez
Sadiki indicou à Voz da América que a Nyatura tinha sido integrada a 14 de Setembro, mas que a Raiia Mutomboki ainda não tinha sido integrada.
Todavia segundo o porta-voz do exército os grupos armados não eram elegíveis para recrutamento pelo exército, já que o alistamento era apenas de civis, entre os 18 e os 25 anos, que não tivessem pegado em armas e não tivessem registo criminal.
Desde Maio passado, as Nações Unidas sustentam que três grupos armados têm atacado aldeias e localidade da região de Masisi, no Kivu Norte, cometendo os piores massacres na recente história na RDC.
ONU precisa que o grupo Raiia Mutomboki tem atacado civis Hutu e que as Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda e o grupo congolês Nyatura tem retaliado.
Um sobrevivente Hutu fugiu a um ataque do Raiia Mutomboki à localidade de Luke, tendo posteriormente regressado.
Diz ele que viu casas a arder, corpos, e crianças pequenas serem massacradas, mulheres grávidas esventradas.
O Raiia Mutomboki não apenas massacrou civis em Luke, como ainda fez fugir um batalhão do exercito congoles, segundo o mesmo entrevistado.
Refere a mesma fonte que mais de 300 elementos do grupo estiveram envolvidos no ataque e que a maioria utilizava espingardas Kalashnikov.
O mês passado, o comandante do Exercito, o general Amisi Tango Fort visitou a área e dialogou com os dirigentes comunitários. O porta-voz, o coronel Olivier Hamuli, indicou à Voz da Américas, que a mensagem para as milícias era para se congregarem em locais designados e deporem as armas.
A visita do general colocou a esperança de que o Exercito proceda ao alistamento de milicianos, como tem tentado fazer com outros grupos armados.
O administrador local, Innocent Kibindi, indicou à Voz da América ter ouvido dizer que alguns dos milicianos já aderiram ao exército.
Refere ele que o general visitou Rubaya, Kinigi e Luke para ver a situação, e que tinha ouvido dizer, embora sem confirmação, que o grupo Nyatura tinha sido integrado no exército.
O processo vai continuar, acrescentou a mesma fonte, para persuadir a Raiia Mutomboki e outros grupos armados a seguirem o caminho da Nyatura para que seja possível uma paz duradoura.
A situação foi confirmada por Sadiki Murengez
Sadiki indicou à Voz da América que a Nyatura tinha sido integrada a 14 de Setembro, mas que a Raiia Mutomboki ainda não tinha sido integrada.
Todavia segundo o porta-voz do exército os grupos armados não eram elegíveis para recrutamento pelo exército, já que o alistamento era apenas de civis, entre os 18 e os 25 anos, que não tivessem pegado em armas e não tivessem registo criminal.