O Presidente americano, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira, 1, o envio de militares para as ruas da capital Washington e criticou os protestos que destruíram algumas propriedades e vandalizaram monumentos, enquanto a polícia tentava dispersar as multidões.
"O que aconteceu na cidade ontem à noite foi uma desgraça total", disse Trump, que acrescentou: "Enquanto falamos, estou a despachar milhares e milhares de soldados fortemente armados, militares e polícias para impedir os distúrbios, saques, vandalismo, assaltos e destruição arbitrária de propriedades".
O Presidente afirmou que as cenas de violência são "atos de terrorismo doméstico".
“A destruição da vida de inocentes, o derramamento de sangue de inocentes são crimes contra Deus", afirmou Trump que prometer fazer o "o possível" para garantir cumprimento ao toque de recolher decretado em várias cidades.
"Eu vou lutar para vos proteger vocês, sou o Presidente da lei e da ordem e aliado dos protestos pacíficos”, reiterou Donald Trump, depois de ter afirmado que a morte de George Floyd, nas mãos de um polícia branco no dia 25 e que despoletou as manifestações, “não foi em vão”.
Depois do discurso, Trump foi a uma igreja episcopal perto da Casa Branca que foi vandalizada no domingo, onde tirou perto da porta uma foto com uma Bíblia na mão.
A imprensa revelou que o Presidente enviou de 600 a 800 militares da Guarda Nacional a Washington, que está sob toque de recolher hoje e amanhã.
Enquanto o país prepara-se para enfrentar a sétima noite de manifestações, segunda-feira, duas novas autópsias confirmaram que a morte de George Floyd foi um homicídio por asfixia causada pela pressão do joelho do polícia Derek Chauvin sobre o pescoço dele.
A autópsia inicial, apresentada pela cidade de Minneapolis, dizia que não havia "nenhuma prova que suporte o diagnóstico de asfixia traumática ou estrangulamento".