O Presidente americano classificou o Governo do Irão de ditadura corrupta e pediu o seu isolamento pela comunidade internacional, ao mesmo tempo que afirmou que a sua Adminsitração já fez mais do que as anteriores.
Ao intervir na Assembleia Geral das Nações Unidas, nesta terça-feira, 25, em Nova Iorque, Donald Trump foi crítico ao afirmar que “os líderes do Irão semeiam o caos, a morte e a destruição”.
“Eles não respeitam os vizinhos, fronteiras ou os direitos de soberania das nações”, continuou o Presidente americano que, no entanto, elogiou o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, por interromper testes nucleares e de mísseis e devolver restos mortais de militares norte-americanos da Guerra da Coreia.
Noutras frentes, Donald Trump defendeu o comércio internacional justo e avisou que “o desequilíbrio comercial com Pequim não pode mais ser tolerado”.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo também chamou a atenção do Presidente americano que criticou os preços praticados pela organização.
“Nós defendemos todas essas nações para nada e elas aproveitam para impor os seus preços elevados de petróleo. Não é correcto. Queremos que elas baixem os preços”, pediu Donald Trump.
“A América é governada por americanos. Nós rejeitamos a ideologia do globalismo e abraçamos a doutrina do patriotismo”, defendeu Trump ao apresentar o que ele considera ser a melhor Administração de sempre.
“A nossa economia está a crescer como nunca antes. Desde minha eleição, trouxemos 10 trilhões de dólares para os Estados Unidos”, avançou Trump acrecentando que “em menos de dois anos, minha administração fez o que quase nenhuma outra tinha feito na história”.
A afirmação foi recebida com risos e murmúrios, tendo o próprio Presidente comentado que “não esperava essa reacção, mas tudo bem”.
No seu discurso, Donald Trump criticou ainda o Tribunal Penal Internacional, que para ele não tem legitimidade alguma, e defendeu a reforma da ONU e o corte das contribuições americanas à organização.
O Presidente americano refutou a“ideologia da globalização” e assegurou que não abandonará jamais a “soberania norte-americana”.