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Domingos Simões Pereira reitera que será candidato a PM


Domingos Simões Pereira, primeiro-ministro da Guiné-Bissau
Domingos Simões Pereira, primeiro-ministro da Guiné-Bissau

PM acusa José Mário Vaz que ter proferido inverdades na sua mensagem à Nação.

O primeiro-ministro demissionário da Guiné-Bissau disse nesta quinta-feria, 13, que vai lutar com todas as armas constitucionais à decisão do Presidente da República que ontem o demitiu. Domingos Simões Pereira acusou ainda o PR de falta de ética.

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Ao falar na sede do PAIGC, partido maioritário e do qual é presidente, Simões Pereira, igualmente presidente do PAIGC, partido vencedor das eleições legislativas, deixou claro que será ele, à luz dos Estatutos, o candidato do partido para chefiar o Governo, desde que seja solicitado pelo Presidente da República, conforme a Constituição guineense.

Ele não escondeu a sua indignação e disse mesmo estar chocado face aos argumentos apresentados pelo Presidente da República para justificar a decisão de exonerar o Executivo.

Simões Pereira voltou a prometer usar todos os mecanismos legais e democráticos para fazer valer os direitos.

Em relação ao discurso de ontem de José Mario Vaz, antes de proferir o decreto presidencial, Domingos Simões Pereira desmente todas as acusações feitas pelo Chefe de Estado, afirmando que faltou, ao Chefe de Estado muitas verdades.

Uma delas, disse o Chefe do Governo cessante, tem a ver com o processo de exploração dos recursos minerais porque o seu Governo nunca assinou qualquer contrato.

A referência do discurso do Presidente ligada ao regresso do ex-Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, José Zamora Induta.

A primeiro-ministro demissionário garantiu que um deputado, que está disposto a provar, foi quem intermediou a vinda de Zamora Induta junto do PR e que foi Vaz quem enviou a carta a confirmar a vinda do militar.

Os próximos dias serão complicados do ponto de vista político.

O Movimento Nacional da Sociedade Civil guineense condenou hoje a decisão do Chefe de Estado em demitir o Governo.

As organizações dizem mesmo que os próximos passos serão marcados por acções cívicas ao obrigo das normas constitucionais.

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