O escritor Domingos Landim de Barros recebeu na quinta-feira, 14, o Prémio Corsino Fortes/BCA de Literatura, num dos momentos mais altos do calendário literário cabo-verdiano, que distingue obras em prosa ou verso, em língua portuguesa ou cabo-verdiana.
“Jornada de Ádvena”, com o pseudónimo Torquato Adamastor, foi destacado pela sua excelência e profundidade pelo júri composto pelas professoras universitárias e especialistas em Literatura Mariana Faria, Augusta Teixeira, e Fátima Fernandes, com a bênção da Academia Cabo-Verdiana de Letras.
Domingos Landim de Barros é autor dos livros de poesia "Diadema do Rei" e "De Orbe para Urbe", género que ele começou a escrever incentivado pelo patrono do prémio e um dos nomes sagrados da literatura cabo-verdiana, Corsino Fortes.
O autor, que tem crónicas espalhadas por jornais em Cabo Verde, Angola e São Tomé e Príncipe, é jurista e professor universitário.
Os críticos o descrevem como um cronista versátil, um poeta profundo e portador de um dizer literário muito próprio e original.
Mariana Faria, presidente do júri e crítica literária, considera que "Jornada de Ádvena" desafia as regras das perspectivas e que recria, de forma sublime, as ribeiras, tão típicas de Cabo Verde, de dentro e de fora.
Domingos Landim de Barros vive há muitos anos fora de Cabo Verde, nomeadamente em Portugal, e neste momento está a passar uma temporada no Senegal.
Com o valor monetário do prémio Corsino Fortes/BCA de Literatura, o autor pretende publicar em breve a obra.
Na rubrica Artes, Domingos Landim de Barros fala sobre a obra e a sua escrita e Mariana Faria faz uma apreciação à "Jornada de Ádvena".
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