Dois meses após a data da abertura oficial do novo ano lectivo na Guiné-Bissau, as escolas públicas continuam enceradas e milhares de alunos em casa.
Esta paralisação é resultado da greve decretada pelos sindicatos do sector da Educação, que exigem a aplicação do Estatuto de Carreira Docente.
O certo é que os alunos das escolas públicas já não estão a gostar do silêncio, que ainda se sobre a abertura das salas de aulas.
A VOA registou opiniões dos guineenses e estudantes que, mesmo com as manifestações de rua e acampamentos em frente do Ministério da Educação Nacional, não viram o Governo superar o diferendo com os sindicatos.
Laureano Pereira da Costa, presidente do Sindicato Democrático dos Professores, mantém as suas reivindicações de “aplicação do Estatuto de Carreira Docente, unificação das letras, efectivação e reclassificação dos professores e o pagamento de dívidas de 2011 a 2014.
Da parte do Governo, não há respostas que agradem aos sindicatos e o braço-de-ferro continua.