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Distúrbios em bairros de Luanda com sede de comité do MPLA alvo de incêndio


Autocarro queimado em Luanda durante greve dos taxistas na capital angolana. Luanda, Angola, 10 Janeiro 2022
Autocarro queimado em Luanda durante greve dos taxistas na capital angolana. Luanda, Angola, 10 Janeiro 2022

Associações de taxistas reafirmam greve e demarcam-se dos actos de vandalização e arruaça

Um comité de acção do MPLA, no Benfica, em Luanda, foi incendiado e várias estradas cortadas com pneus e outros materiais marcaram o início da greve dos taxistas que, segundo informações no local, terá sido aproveitado por residentes para protestar contra o partido no poder.

Dezenas de elementos da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) foram deslocados para Viana, Cacuaco e Benfica e só por volta do meio-dia situação foi controlada.

Sede do comité do MPLA no Benfica, Luanda, em chamas
Sede do comité do MPLA no Benfica, Luanda, em chamas

Houve também agressões e ameaças a jornalistas.

Há relatos de destruição de património e denúncias de tentativas de taxistas ligados aos sindicatos promotores da greve a impedir que taxistas mantivessem a sua actividade.

ANATA reage

Entretanto, as associações de taxistas angolanos reafirmam a greve e demarcam-se dos actos de vandalização e arruaça.

O presidente da Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA), Francisco Paciente, acusa as autoridades "de forjar indivíduos para se fazer passar por associações, quando elas sabem quem são os verdadeiros responsáveis e promotores".

Paciente ainda disse que os órgãos de imprensa pública estão a contactar "pequenos empresários do sector dos transportes privados, para se fazer passar como líder das associações, a desconvocar a paralisação e deu no que deu porque os taxistas ficaram mais furiosos ainda".

(Em actualização)

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