As autoridades russas autorizaram dirigentes da oposição a realizarem uma marcha Domingo em memória do líder da oposição, Boris Nemtsov, que foi assassinado a tiro Sexta feira após ter apelado a protestos contra o Presidente Vladimir Putin e a guerra na Ucrânia.
A marcha vai substituir um planeado comício da oposição e foi aprovada de imediato pelas autoridades de Moscovo que autorizaram que 50 mil pessoas marchem na cidade em memoria de Nemtsov.
Nemtsov estava a atravessar uma ponte sobre o rio Moscovo com uma mulher ucraniana quando homens armados num carro dispararam sobre ele.
O ministro do interior usso disse que Nemtsov foi atingido por quatro tiros num local perto do Kremlin. A mulher não foi ferida.
Depois do corpo de Nemtsov ter sido retirado da ponte moscovitas têm estado a colocar ramos de flor no local.
Poucas horas antes de ter sido assassinado Nemtsov falou a uma rádio de Moscovo apelando aos residentes para participarem no comício de Domingo para protestar o envolvimento da Rússia na Ucrânia e a crise económica ano pais.
O presidente da Ucrânia, Petro Proroshenko, condenou o assassinato de Nemtsov descrevendo o político como “uma ponte entre a Ucrânia e a Rússia”.
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou o que descreveu de “assassinato brutal” de Nemtsov e apelou à Rússia para levar a cabo uma investigação rápida e imparcial.
O presidente americano descreveu Nemtsov como "um incansável defensor do seu país" e um dos mais eloquentes defensores dos direitos do povo russo.
Um porta voz do presidente Putin disse que o assassinato tinha todos os indícios de ter sido feito por contracto e descreveu-o como uma provocação.
O porta-voz disse que o Kremlin vai chefiar a investigação