O representante da embaixada dos EUA no Senegal encarregado dos assuntos da Guiné-Bissau considera que a cooperação deve ter como base a manutenção da estabilidade política, acções práticas dentro dos limites da constituição, respeito pelos princípios do Estado de Direito.
Em entrevista à VOA, Gregory Garland aponta também, como base da cooperação, o limite a excessos de corrupção e a transparência na gestão do bem público.
Sobre o actual momento político, Garland não teve muitos rodeios em considerar que é uma questão doméstica para os guineenses resolverem no quadro constitucional.
O diplomata destacou a cooperação no campo do combate ao narcotráfico que tem afectado a Guiné-Bissau nos últimos 10 anos.
Garland sublinhou que o caso da Guiné-Bissau, em particular, expressa-se no facto de ser um país geograficamente muito vulnerável, já que representa uma rota privilegiada que liga América do Sul à Europa.
Seja como for, algumas informações sugerem que as operações de narcotraficantes em relação a Guiné-Bissau têm diminuído nos últimos tempos.