O Presidente dos EUA marcou nesta quinta-feira, 6, a solenidade do 80º aniversário do chamado Dia D, quando tropas aliadas desembarcaram nas costas da Normandia para combater o avanço de Adolfo Hitler e prometeu que os Estados Unidos e a NATO continuarão a apoiar a Ucrânia na sua luta contra a invasão russa.
“Não nos afastaremos” da defesa da Ucrânia e “não nos renderemos aos valentões”, disse Joe Biden ao discursar em Colleville-sur-Mer, França.
O Chefe de Estado americano afirmou que a Ucrânia foi invadida pelo Presidente russo Vladimir Putin, um “tirano com intenção de dominação” e que a democracia está agora mais em risco do que em qualquer momento desde a Segunda Guerra Mundial.
"Não se enganem, não nos curvaremos, não podemos render-nos aos valentões, é simplesmente impensável. Se o fizermos, a liberdade será subjugada, toda a Europa será ameaçada", disse Biden, reiterando um amplo apoio à ordem mundial global que surgiu no rescaldo da Segunda Guerra Mundial.
“Render-se aos valentões, curvar-se aos ditadores, é simplesmente impensável”, disse ele durante uma cerimónia no cemitério americano na Normandia, acrescentando que "se fizéssemos isso, significaria que estaríamos esquecendo o que aconteceu aqui nestas praias sagradas."
O Dia D foi o maior ataque anfíbio da história e Joe Biden chamou-o de uma “ilustração poderosa de como as alianças, as alianças reais, nos tornam mais fortes”.
O Presidente sublinhou que essa foi “uma lição que rezo para que nós, americanos, nunca esqueçamos”.
Na cerimónia, acompanha da primeira dama, Biden cumprimentou os veteranos da Segunda Guerra Mundial que participaram dos desembarques do Dia D, incluindo muitos em cadeiras de rodas e alguns com mais de 100 anos.
“Você salvou o mundo”, disse Biden a um veterano.
Ele cumprimentou a cada veterano, um por um, e ofereceu uma saudação ou um aperto de mão, além de entregar uma moeda especial desenhada para a ocasião.
A aparição de Biden ocorreu no meio de sua campanha de reeleição para a presidência em 2024 contra o republicano Donald Trump, que discursou no 75º aniversário do Dia D, há cinco anos.
Biden citou o historial do seu Governo na construção de alianças globais como uma conquista fundamental.
O Presidente francês Emmanuel Macron foi o anfitrião da cerimónia que teve a presença de vários chefes de Estado e antigos veteranos de guerra.
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