O presidente da Renamo apareceu nesta quinta-feira a um grupo de observadores nacionais, personalidades, embaixadores e jornalistas em parte incerta na província de Manica.
"Eu já morri. Não tenho medo de morrer. Tudo o que faço é por este povo pé descalço", disse Afonso Dhlakama, depois de agradecer a todos que se deslocaram onde se encontar para o ver.
O presidente da Renamo não avançou mais detalhes sobre os seus planos mas disse que não irá desistir.
O grupo convidado para encontrar-se com Dhlakama era integrado também por cerca de duas dezenas de jornalistas.
Desde segunda-feira, estava a ser montada a logística para a deslocação a "parte incerta", como informou a Renamo aos convidados.
Afonso Dhlakama não era visto desde 25 de Setembro, quando a caravana em que seguia foi atacada, tendo resultado na morte de 23 guarda-costas e um civil.
O líder da Renamo encontrava-se algures no distrito de Gondola.
Ouça as primeiras palavras de Afonso Dhlakama: