O presidente da Renamo avisou que só deixa o seu esconderijo no centro do país quando houver garantias de segurança e lembrou que a Frelimo tentou matá-lo no passado.
"A minha saída vai depender de criarmos as condições (...) Quando a segurança for garantida, eu posso dizer que, mesmo na próxima semana, posso sair", declarou Afonso Dhlakama, em entrevista telefónica ao Canal de Moçambique nesta quarta-feira, 22.
Para deixar o refúgio, Dhlakama diz aguardar garantias da Frelimo de que não voltará a atentar contra a vida dele.
"A guerra, para mim, já acabou, não acredito que vamos voltar a disparar morteiros. Poderá haver violação, o que existe são provocações, então, é preciso haver garantias de segurança", afirmou Afonso Dhlakama.
O líder da Renamo anunciou no passado dia 3 o alargamento da trégua, por mais 60 dias.