O ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira dama Michele Bolsonaro vão prestar depoimento a 31 de agosto, na Polícia Federal, na capital, Brasília, por envolvimento no escândalo das jóias e itens de luxo recebidos durante o mandato.
Os itens foram vendidos em viagens oficiais ao exterior, como nos Estados Unidos. É acusado nessas operações Mauro Cid, militar e ajudante oficial de Bolsonaro, que agora está preso.
Cid sempre negou as acusações e se manteve em silêncio. Ontem ele prestou um depoimento de dez horas, e fontes disseram que confessou, mas ainda não se sabe se ele citou Bolsonaro como beneficiário do dinheiro das vendas.
Na conta de Cid foram encontrados oito milhões de reais, que não condizem com a renda dele como militar. A suspeita é de que esse dinheiro tinha destino: o ex-presidente brasileiro.
O juíz do Tribunal Supremo, Alexandre de Moraes, também autorizou a quebra de sigilo bancário do casal Bolsonaro.
Para o cientista político Guilherme Carvalhido, além do risco de prisão que é cada vez mais forte, o movimento bolsonarista se enfraquece no Brasil, mas a direita permanece.
Já o analista Vinicius Vieira acredita que Bolsonaro segue os passos de Trump, que com o indiciamento ganhou mais força entre o eleitores.
Jair Bolsonaro já responde a mais de 600 processos na Justiça e está inelegível até 2026 por atentar contra a urna eletrónica na eleição do ano passado.
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