Segundo o director executivo da Conta do Desafio do Milénio em Moçambique, os projectos financiados por aquele programa do governo americano foram cumpridos em 92 por cento.
Moçambique vai assim ter que devolver cerca de 40 milhões de dólares correspondentes a oito por cento do valor total de 506.9 milhões de dólares atribuídos em 2008 para o combate à pobreza.
Paulo Fumane disse no entanto à VOA que não está arrependido, porque segundo a sua experiência nenhum projecto desta envergadura é cumprido em cem por cento.
Paulo Fumane, faz um balanço positivo do trabalho realizado e acredita que Moçambique está mesmo no bom caminho para se qualificar para um segundo pacote.
Mas, a decisão depende da Direcção da Corporação que se reúne Dezembro próximo em Washington para avaliar o cumprimento dos requisitos do primeiro pacote atribuído a Moçambique em 2008. Paulo Fumane disse à VOA que do rol dos trabalhos previstos, apenas um não chegou ao fim e o segundo será concluindo um pouco fora do prazo estabelecido pela corporação.
Trata-se do sistema de abastecimento de água à cidade de Nacala e a reabilitação de uma estrada num troço de 75 quilómetros, tudo isto na província de Nampula, a mais populosa do país. Mas o resto foi concluído a tempo e horas.
Os principais projectos financiados pelo primeiro pacote são abastecimento de água e saneamento, reabilitação de estradas, acesso e posse segura da terra e apoio ao rendimento dos agricultores que perderam as suas respectivas rendas devido à doença de amarelecimento do coqueiro na província central da Zambézia.
Há seis meses, o governo moçambicano ficou em pânico, por causa do atraso de algumas obras e teve que adoptar uma série de medidas para obrigar os empreiteiros a acelerar o passo. A estratégia pagou e hoje Paulo Fumane sente-se muito feliz.
Segundo o Director Executivo do Desafio do Milénio em Moçambique, o projecto foi cumprido em 92 por cento, pelo que vai ter que devolver cerca de 40 milhões de dólares correspondentes a oito por cento do valor total de 506.9 milhões de dólares atribuídos em 2008 para o combate à pobreza.
Paulo Fumane diz que não está arrependido, porque segundo a sua experiência nenhum projecto desta envergadura é cumprido em cem por cento.
Quanto aos trabalhos que não foram concluídos a tempo, avaliados em cerca de 19 milhões de dólares, o governo moçambicano já assumiu o compromisso de os custear com o dinheiro do orçamento do estado rectificativo recentemente aprovado pela Assembleia da República.
Alguns analistas consideram que a avaliar por aquilo que aconteceu na Tanzânia e Cabo Verde, que receberam o dinheiro do segundo pacote, tudo indica que Moçambique está mesmo na rota certa, mas há outros critérios políticos de avaliação que podem prejudicar o país que está na véspera das eleições municipais de Novembro próximo. A gestão política do processo eleitoral será acompanhada à lupa em Washington.
Moçambique vai assim ter que devolver cerca de 40 milhões de dólares correspondentes a oito por cento do valor total de 506.9 milhões de dólares atribuídos em 2008 para o combate à pobreza.
Paulo Fumane disse no entanto à VOA que não está arrependido, porque segundo a sua experiência nenhum projecto desta envergadura é cumprido em cem por cento.
Paulo Fumane, faz um balanço positivo do trabalho realizado e acredita que Moçambique está mesmo no bom caminho para se qualificar para um segundo pacote.
Mas, a decisão depende da Direcção da Corporação que se reúne Dezembro próximo em Washington para avaliar o cumprimento dos requisitos do primeiro pacote atribuído a Moçambique em 2008. Paulo Fumane disse à VOA que do rol dos trabalhos previstos, apenas um não chegou ao fim e o segundo será concluindo um pouco fora do prazo estabelecido pela corporação.
Trata-se do sistema de abastecimento de água à cidade de Nacala e a reabilitação de uma estrada num troço de 75 quilómetros, tudo isto na província de Nampula, a mais populosa do país. Mas o resto foi concluído a tempo e horas.
Os principais projectos financiados pelo primeiro pacote são abastecimento de água e saneamento, reabilitação de estradas, acesso e posse segura da terra e apoio ao rendimento dos agricultores que perderam as suas respectivas rendas devido à doença de amarelecimento do coqueiro na província central da Zambézia.
Há seis meses, o governo moçambicano ficou em pânico, por causa do atraso de algumas obras e teve que adoptar uma série de medidas para obrigar os empreiteiros a acelerar o passo. A estratégia pagou e hoje Paulo Fumane sente-se muito feliz.
Segundo o Director Executivo do Desafio do Milénio em Moçambique, o projecto foi cumprido em 92 por cento, pelo que vai ter que devolver cerca de 40 milhões de dólares correspondentes a oito por cento do valor total de 506.9 milhões de dólares atribuídos em 2008 para o combate à pobreza.
Paulo Fumane diz que não está arrependido, porque segundo a sua experiência nenhum projecto desta envergadura é cumprido em cem por cento.
Quanto aos trabalhos que não foram concluídos a tempo, avaliados em cerca de 19 milhões de dólares, o governo moçambicano já assumiu o compromisso de os custear com o dinheiro do orçamento do estado rectificativo recentemente aprovado pela Assembleia da República.
Alguns analistas consideram que a avaliar por aquilo que aconteceu na Tanzânia e Cabo Verde, que receberam o dinheiro do segundo pacote, tudo indica que Moçambique está mesmo na rota certa, mas há outros critérios políticos de avaliação que podem prejudicar o país que está na véspera das eleições municipais de Novembro próximo. A gestão política do processo eleitoral será acompanhada à lupa em Washington.