O antigo polícia americano Derek Chavin, acusado de matar o afro-americano George Floyd a 25 de Maio de 2020, foi condenado nesta sexta-feira, 25, a 22 anos e seis meses de prisão.
A sentença foi lida minutos antes das 16 horas locais pelo juiz Peter Cahill, em Minneapolis, que antes tinha rejeitado o pedido da defesa para um novo julgamento.
Os procuradores tinham pedido 30 anos de prisão.
Chauvin foi considerado culpado em Abril por um júri por provocar a morte de Floyd sem intenção, por meio de um acto perigoso e sem consideração pela vida, negligência ao assumir o risco consciente de causar a morte dele e homicídio.
Antes de determinar a pena de 270 meses em prisão, o juiz esclareceu que a sentença não foi tomada com base na emoção e na opinião pública, mas sim “na obrigação de aplicar a lei baseada em factos”.
O juiz também destacou a dor da família de George Floyd e afirmou ter a consciência do peso e impacto desse caso no país.
Pouco antes da leitura da sentença, e pela primeira vez desde o início do julgamento, Derek Chauvin falou e ofereceu seus pêsames à família de Floyd.
“Quero dar minhas condolências à família Floyd”, disse Chauvin, que anteriormente recusou depor em tribunal.