A única e mais viável solução para os problemas que Cabinda vive, passa por transforma-la numa autarquia supra-municipal, propõe o deputado pelo círculo provincial de Cabinda Abel Xavier Lubota, eleito pela CASA-CE e hoje sem representação Partidária.
, "É o sonho de todos Cabindas sermos nós próprios os responsáveis pelas escolhas dos governantes, dos projectos. da realização destes projectos, participar neles e fiscalizar” e por isso a proposta de transformar Cabinda em supra municipalidade com uma assembleia local um governo executivo colegial com um presidente de câmara é para mim a respposta ao sonho de todos os cabindas”, disse.
O agora deputado independente sem representação partidária diz que o modelo de reivindicar independência para a província é uma utopia nos dias que correm.
"Acho que hoje reivindicar independência para Cabinda é utopia, sem prejuízo para aqueles que pensam o contrário acho que nós podemos trabalhar e transformar a nossa terra num Porto Rico por exemplo sem precisar ser independente", disse.
"A situação dos Cabindas hoje é deplorável muito por causa da sua descontinuidade geográfica, só para termos uma ideia o tomate que se come em Cabinda vem dos Congos”, disse
“Isto é terrível, a população de Cabinda neste momento sofre como ninguém e se não se fizer algo não sei o que pode acontecer", acrescentou.
O deputado criticou a postura dos membros do Fórum Cabindês para o Diálogo na resolução dos problemas do enclave afirmando que “os seus membros resolveram as suas próprias vidas, agora devem também resolver os problemas dos demais Cabindas"
“Pseudo soluções” não vão funcionar – Raul Taty
O deputado pela bancada da UNITA também pelo círculo de Cabinda Raul Tatynão vê a proposta de uma supra municipalidade como solução.
Taty entende que a solução para o problema de Cabinda é muito mais profunda do que se pensa.
"Não é um problema que se resolve com a autarquização de Cabinda e eu duvido que se os Cabindas começarem a dizer isso que o executivo vai ter vontade de implementar”, disse.
“Está claro qual é a razão do conflito de Cabinda e não devemos estar a propor pseudo-soluções para o problema de Cabinda”, disse.