Tem início nesta segunda-feira, 17, a convenção nacional do Partido Democrata que vai formalizar Joe Biden como seu candidato à eleição presidencial de 3 de novembro e Kamala Harris, candidata a vice-presidente.
É a primeira convenção nacional de um partido nos Estados Unidos completamente virtual, devido à pandemia da Covid-19, sob a qual também devem acontecer muitos discursos críticos ao Presidente Donald Trump.
Aliás, mesmo sem a emoção e barulho naturais de uma convenção, os democratas querem dar uma demonstração de unidade do partido, contra o candidato republicano.
Durante os quatro dias do evento, desfilarão as grandes estrelas democratas, como os antigos presidents Barack Obama e Bill Clinton, as ex-primeiras damas Michelle Obama e Hillary Clinton, esta última antiga candidata presidencial, o antigo pré-candidato Bernie Sanders, líder da chamada ala progressista do partido, a líder da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, entre outras vozes.
Nota de destaque será a intervenção já nesta segunda-feira, do ex-governador republicano de Ohio, John Kasich, que concorreu contra Trump em 2016.
O ponto alto será na quinta-feira, 20, quando Joe Biden aceitar a sua nomeação no seu Estado natal, Delaware, na presença apenas de assessores e conselheiros.
As pesquisas nacionais continuam a mostrar Biden bem à frente do Presidente Trump, com o agregado compilado pelo site Real Clear Politics a dar ao candidato democrata uma vantagem de cerca de oito pontos percentuais.
No entanto, a eleição nos Estados Unidos não é nacional, o que relativiza a vantagem, já que o que conta é em Estados-chave, nos quais a vantagem é menor.