São Tomé e Príncipe completou neste mês de Janeiro 25 anos de democracia, depois de as primeiras eleições multipartidárias terem acontecido a 20 de Janeiro de 1991.
Se os ganhos da democracia são inquestionáveis, há aspectos que não avançaram tanto.
No princípio da década de 1990, São Tomé e Príncipe inaugurou a fase da democracia com eleições multipartidárias que permitiram a alternância do poder e um clima de respeito pelos direitos humanos, após 15 anos de regime autoritário.
As primeiras eleições livres tiveram lugar a 20 de Janeiro de 1991.
De lá para cá, consideram alguns analistas políticos, o país fez grandes progressos no que toca a liberdade de expressão e outros direitos consagrados na nova Constituição da República.
Entretanto, Liberato Moniz, analista político, diz que os partidos políticos não têm desempenhado o seu verdadeiro papel com vista ao fortalecimento da democracia.
Moniz considera também que as lideranças partidárias ficaram mais fragilizadas nos últimos anos porque a escolha é feita com base no poder financeiro dos candidatos.
A justiça é outro pilar da democracia em São Tomé e Príncipe que, na opinião daquele analista político, não tem ajudado no progresso do sistema democrático, tendo contribuído mais para atrasar economicamente o país devido o seu mau funcionamento.