A Comunidade Económica de Desenvolvimento dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) volta a Guiné-Bissau para se inteirar do processo eleitoral, que está a ser marcado pela contestação da oposição face ao recenseamento em curso.
A missão da CEDEAO esteve reunida separadamente com o Presidente da República, José Mário Vaz; e com o chefe do governo, Aristides Gomes.
No encontro com o chefe de Estado, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Geoffrey Onyeama, chefe da missão ministerial da CEDEAO, soube que a insuficiência de Kit’s, no terreno, tem constituído um dos problemas técnicos que o processo deve superar.
Segundo uma fonte diplomática, os encontros com autoridades governamentais permitiram que a missão tenha informações detalhadas sobre os factos que têm marcado o processo eleitoral, inicialmente marcado para final deste mês.
A delegação de Onyeama teve também reunião com o P5 (Nações Unidas, União Africana, CEDEAO, União Europeia e CPLP).
Os membros do P5 têm acompanhado de perto a situação politica na Guiné-Bissau nos últimos seis anos.
Os encontros com partidos políticos foram abortados, disse uma fonte protocolar.
A CEDEAO tem uma força militar estacionária na Guiné-Bissau (ECOMIB), desde 2012, cujo mandato foi prolongado até setembro de 2019.