Os serviços de limpeza da autarquia da capital são-tomense iniciaram nesta terça-feira, 16, a recolha de toneladas lixo que se encontram amontoadas há mais de dois meses na cidade e arredores.
A Câmara Distrital de Água Grande determinou também coimas para quem depositar lixo em lugares inapropriados.
Camiões e máquinas pesadas estão a ser utilizados nos trabalhos de recolha de enormes quantidades de lixo se acumularam nas ruas do distrito mais populoso de São Tomé e Príncipe.
A nova estrutura da Câmara prometeu combate ao lixo, mas a população está céptica.
“Lixo em São Tomé, eu não sei se vai acabar enquanto as pessoas não mudarem a mentalidade”, disse um comerciante da cidade.
Entre as medidas para eliminar o lixo, os novos vereadores aprovaram a implementação de coimas para quem colocar lixo em lugares impróprios e apelam a denúncia.
“Os moradores estão autorizados a denunciar e a pessoa em causa será responsabilizada e multada”, avisou um dos vereadores da área do saneamento do meio.
A multa a ser aplicada a quem colocar lixo em lugares indevidos é igual ao salário mínimo da função publica, ou seja, 2.500 dobras, cerca de 100 dólares.
Alguns moradores da cidade de São Tomé e arredores preocupados com a sua saúde não escondem a satisfação pelo facto de a Câmara ter dado início à recolha do lixo que se amontoava há mais de dois meses por falta de pagamento a empresa contratada para o efeito.
“Espero que não parem por aí. É um sinal muito bom porque da maneira como isto estava, em pouco tempo toda esta rua seria engolida pelo lixo”, afirmou um morador perto da escola básica de São João da Vargem.
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