Em Cuamba, a segunda mais importante cidade da província nortenha moçambicana do Niassa, falta água potável.
Dos cerca de 80 mil habitantes, aproximadamente 45 mil ainda clamam pelo precioso líquido.
Os bairros periféricos e mais pobres são os mais afectados pela crise.
Neste momento, a edilidade luta para conseguir mobilizar financiamentos para colocar fontes nos povoados, onde a água fornecida pela empresa oficial de distribuição não chega.
Zacarias Filipe, Presidente do Município de Cuamba, não especifica os valores, mas faz saber que, para este ano, o plano é construir pelo menos 20 fontes nas zonas mais críticas.
Cuamba, cidade situada a cerca de 300 quilómetros de Lichinga, a capital da província que é considerada a mais extensa, mais pobre de Moçambique e menos habitada.