Diferendos políticos entre os partidos que formam a CASA CE e apoiantes do presidente Abel Chivukuvuku estão a abalar a terceira força política de Angola e poderão ter que ser resolvidas em tribunal.
Contudo os partidos políticos que constituem essa coligação eleitoral esclarecem que não pretendem afastar o seu líder Abel Chivukuvuku da direcção da CASA-CE por razões de má gestão financeira, como noticiaram alguns órgãos de comunicação.
Os partidos PADA, PALMA, PPA, PNSA e PDP-ANA negam igualmente que tenham acusado Abel Chivukuvuku de ter usado de forma abusiva 15 milhões de Kwanzas durante a campanha eleitoral de 2017.
As formações políticas que integram a Coligação dizem apenas quererem alguma paridade no tratamento dentro da coligação entre os responsáveis dos partidos coligados e os membros sem partido político.
Manuel Fernandes, presidente do PALMA disse que os partidos políticos querem paridade a nível dos responsáveis provinciais e municipais algo com que “o presidente e seus coadjuvados não concordam"
Fernandes explica também que os partidos que formam a CASA pretendem que 20% recursos financeiros da coligação sejam repartidos pelos partidos algo com que a direcção liderada por Chivukuvuku também não concorda,.
Devido a isso, disse Manuel Fernandes, “os partidos decidiram pedir um esclarecimento ao Tribunal”.
"Solicitamos apenas ao tribunal que clarifique se o que os partidos estão a solicitar é um favor ou é um direito adquirido destas formações”, disse desmentido de seguida que os problemas envolvam “desvios de dinheiro como fazem crer alguns órgãos”.
“A única coisa que é verdade é que nós não concordamos o facto de o presidente ter usado dinheiro da CASA para criar o partido PODEMOS", clarificou.
O presidente de um outro partido que faz parte da CASA CE Alexandre Sebastião Andrea do PADA disse que não há qualquer intensão de se destituir Abel Chivukuvuku e confirmou também que não houve qualquer desvio de fundo como se noticia.
Outra acusação que impende sobre o Presidente Chivas é de ter desviado dinheiro da Coligação para a formação do PODEMOS.