A sociedade civil angolana considera que o país continua a revelar-se uma instituição formal cujos benefícios materiais não estão a ser alcançados pela maioria da população.
Para o efeito apelam os decisores políticos para a necessidade de se promover a igualdade de oportunidades e políticas públicas que reduzam as assimetrias
regionais.
Tudo isso no momento em que o novo Orçamento Geral do Estado angolano para 2015 foi entregue ao parlamento e, segundo o ministro das finanças, Armando Manuel, prevê uma redução de 25% das despesas face ao orçamento anteriormente aprovado.
A revisão do orçamento foi forçada devido à queda abrupta dos preços do petróleo nos mercados internacionais e o novo orçamento reflecte essas dificuldades com as receitas fiscais resultados do petróleo a caírem quase 35%.
Para nos falar sobre o assunto, ouvimos a docente
universitária, Alexandra Simeão, o bispo da igreja católica, António Jaka, e o engenheiro agrónomo, Fernando Pacheco.