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Crise no Leste da RDC obriga a evacuação de observadores do cessar-fogo


Presidentes do Ruanda, Paul Kagane, de Angola, João Lourenço, e da REC, Felix Tchisekedi ( Foto de Arquivo)
Presidentes do Ruanda, Paul Kagane, de Angola, João Lourenço, e da REC, Felix Tchisekedi ( Foto de Arquivo)

O Ministério das Relações Exteriores (MIREX) de Angola informou ter evacuado nesta segunda-feira, 27, da cidade de Goma, os membros do Mecanismo Ad-hoc de Verificação Reforçado (MAVR) e do Mecanismo Conjunto de Verificação Alargado da CIRGL (MCVA).

A medida foi tomada pelo Governo de Luanda na qualidade de presidente em exercício da Conferência Internacional para a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) e facilitador designado pela União Africana para mediar as tensões político-diplomáticas e de segurança entre a República Democrática do Congo (RDC) e o Rwanda e salvaguardar os 18 membros da comissão, dos quais quatro da RDC e dois da República do Congo (Brazzaville).

A nota do Minrex lembra que aqueles mecanismos “foram criados para apoiar o processo de pacificação no Leste da RDC e integram membros dos Países da Região”.

Por outro lado, o Presidente angolano manifestou “a sua profunda preocupação face à grave deterioração da situação de paz e segurança no Leste da RDC, em particular nas províncias do Kivu-Norte e Kivu-Sul”.

Em nota, João Lourenço @condena e repudia com veemência essas ações irresponsáveis do M23 e seus apoiantes, que colocam em risco todos os esforços e progresso alcançado no Processo de Luanda para uma resolução pacífica deste conflito, deplorando as consequências nefastas para a segurança regional”.

Como mediador dessa crise, ele “apela às partes em conflito ao respeito pelos direitos humanos, a proteção de civis e a salvaguarda da integridade e segurança dos efetivos do Mecanismo Ad Hoc de Verificação Reforçado (MAVR), desdobrados em Goma, Kivu-Norte, no quadro dos esforços de facilitação”.

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