Há um crescente número de crimes cometidos na Huíla que se deve ao consumo e tráfico de drogas, dizem as autoridades.
A Polícia Nacional (PN) na Huíla destruiu 1.239 plantas de canábis no âmbito do plano de combate às drogas na região.
A droga faz parte de uma quantidade de substâncias psicotrópicas apreendidas durante o primeiro semestre do corrente ano que inclui ainda 104 gramas de cocaína.
No referido período, foram julgados e condenados por prática de tráfico e consumo de drogas 23 cidadãos, revelou o responsável do Gabinete de Comunicação Institucional do Ministério do Interior na Huíla, Manuel Halaiwa.
«Neste período foram julgados sumariamente 26 cidadãos, mais 19 por estarem implicados na prática dos crimes de tráfico e consumo de cocaína e canábis dos quais 23 foram condenados nas penas correspondentes que vão de três meses a um ano de prisão, tendo sido três absolvidos”, acrescentou Halaiwa.
A polícia na Huíla acredita que o índice de criminalidade na região, apontado como de preocupante, está associado ao consumo de drogas entre grupos de marginais.
O responsável do comando da Huíla da PN, comissário Arnaldo Carlos, vê na destruição da droga mais um passo importante no combate aos crimes violentos.
“Analisando o perfil dos criminosos, principalmente daqueles que cometem crimes violentos como violações, homicídios e ofensas corporais graves, vemos que há um elemento caracterizador que intervém em todos eles que tem a ver com o consumo de droga, ou seja, o consumo da liamba e outras drogas tem participação directa nos crimes violentos que ocorrem”, concluiu Carlos.