O Brasil registou nesta terça-feira, 17, o primeiro caso de morte devido ao novo coronavírus, no maior Estado do país, São Paulo.
A vítima é um homem de 62 anos que estava internado num hospital particular da capital paulista, que sofria de diabetes e hipertensão, além de hiperplasia prostática, um aumento benigno da próstata que não é uma doença.
O secretário de Saúde do Estado, José Henrique Germann, acrescentou que a vítima não viajou ao exterior e por isso é tratado como caso de transmissão comunitária do vírus.
"Temos que repensar cada vez mais as medidas de prevenção, principalmente por se tratar de um óbito comunitário", declarou o secretário.
Até a manhã de hoje, em todo o país havia 314 casos da doença causada pelo vírus e mais de dois mil considerados suspeitos.
Entretanto, ao contrário do que pediu a Organização Mundial da Saúde (OMS) na passada sexta-feira, 13, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, afirmou que o Governo brasileiro não mudará o critério adotado na fase de mitigação, e só as pessoas com casos graves serão testadas.
A OMS pediu aos países que apliquem testes em massa para descobrir quem está infetado e isolar esses pacientes para "baixar a curva" da disseminação da doença.
O Executivo federal, que disse ter comprado kits da Fiocruz para 30 mil testes nos laboratórios públicos, afirmou que a sua posição visa economizar testes para as pessoas com complicações.