Medidas mais duras no combate à Covid-19 em Moçambique não têm andado de mãos dadas com a redução de casos.
Apesar do recolher obrigatório em Maputo, o Ministério da Saúde revelou nesta terça-feira, 23, que o total de vítimas mortais ascende a 606, com mais sete mortos nas últimas 24 horas.
É o país com mais mortes e mais casos entre os lusófonos em África, com um total acumulado de infecções para 56.595.
Só entre ontem e hoje, foram contabilizados mais 435 casos.
Ainda segundo as autoridades, há um total de 18.415 casos activos.
Angola é o segundo país do grupo lusófono com mais mortes e casos,
Hoje, de acordo com oo boletim epidemiológico da Direcção Nacional de Saúde Pública, o país chegou às 500 mortes, com mais uma nas últimas 24 horas.
Quanto aos casos, foram notificados mais 36, aumentando o total acumulado para 20.854 casos, dos quais 19.207 foram considerados recuperarados.
Em São Tomé e Príncipe, depois de algum tempo com menos casos, ou nenhuns em determinados dias, foram registados quatro mortes nas últimas 24, o maior número num só dia desde o início da pandemia.
As quatro vítimas, segundo o Ministério da Saúde, são do mais populoso distrito do país, Água Grande.
O total de casos acumulados, entretanto, mantém-se o de ontem, 1.655.
A Guiné-Bissau também anunciou hoje mais 41 novos casos, depois de ontem a Alta Comissária para a Covid-19, Mayda Rebelo, ter advertido que o país está em curva ascendente e que a situação pode piorar.
No total, o país tem um acumulado de 3.156 casos e 47 mortos, sendo o mais recente registado ontem.
Segundo as autoridades, na segunda-feira foram notificados no país 41 casos.
Os dados indicam também que há 543 casos activos.
Em Cabo Verde, também hoje, o Ministério da Saúde anunciou mais 17 infecções, um número bem inferior em relação aos dias anteioroes.
O total acumulado de casos é de 14608 e 144 óbitos, enquanto há 328 casos activos.
Em todo o mundo até a tarde de hoje, hora americana, tinha sido notificados 111.951.961 casos e 2.480.465 mortes.
Os Estados Unidos ultrapassaram hoje as 500 mil mortes, com 501.663 já registados.
