São Tomé e Príncipe terá a partir de amanhã, 2, um laboratório de despiste da Covid-19, oferecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) há 15 dias.
Ontem, num avião fretado pelo Governo da China, chegaram ao país quatro técnicos da OMS, que prometem colocar a estrutura a funcionar na terça-feira, e 12 especialistas chineses, entre epidemiologistas, pneumologistas, e técnicos dos cuidados intensivos.
O laboratório e os técnicos chegam para ajudar as autoridades nacionais a combater a epidemia que, segundo o Ministério da Saúde, provocou 479 infeções e 12 óbitos, incluindo sete pacientes internados no hospital de campanha e quatro pessoas internadas no serviço sintomático respiratório.
Frente a este quadro, que continua a aumentar, o Presidente da República renovou no domingo, 31, o estado de emergência e pediu ajuda aos parceiros internacionais.
"Gostaria de agradecer à Organização Mundial da Saúde, OMS, e ao sistema das Nações Unidas que têm apoiado o nosso país nessa pandemia e reforçar o pedido de ajuda aos parceiros bilaterais e multilaterais para que não venham a morrer muito mais pessoas por falta de condições técnicas, económicas e financeiras, durante e pós-pandemia", disse Evaristo Carvalho em mensagem à nação.
Entretanto, o embaixador da China em São Tomé e Príncipe, Wang Wei, disse que a chegada dos 12 especialistas é mais uma resposta de Pequim ao pedido de ajuda que vem sendo lançado pelas autoridades para o combate à doença no arquipélago.
Por seu lado, a chefe da diplomacia são-tomense, Elsa Pinto, congratulou-se com a chegada dos especialistas “numa altura em que o país está na fase ascendente da pandemia”.