Na Guiné-Bissau, não obstante a multiplicação de campanhas de informação e de sensibilização nos órgãos da comunicação social, muitos não se sentem à vontade para tomar a vacina.
As dúvidas em relação à vacina da AstraZeneca, única disponível no país, alimentam o receio de muitos.
Em entrevista à VOA, Júlio Sá Nogueira, do Gabinete da Alta Comissária para COVID-19, disse que tiveram conhecimento do caso de um jovem que morreu depois de ter tomado a vacina AstraZeneca.
Sá Nogueira, do Gabinete da Alta Comissária para COVID-19, lembrou, por outro lado, que há um protocolo que é seguido antes da imunização para eventuaismanifestações adversas.
“Além da triagem, no fim do acto, a pessoa aguarda, à vista da equipa, uns 15 minutos ou mais, antes de abandonar o local, e no cartão que é dado há um número de contacto para eventuais casos adversos”, disse.
A Guiné-Bissau dispõe, de momento, de 12 mil doses de vacinas AstraZeneca. Entre os grupos prioritários, estão os profissionais de saúde, pessoas com problemas de HIV e cardiovasculares.