Os membros do Conselho da República, órgão de consulta do Presidente angolano, manifestaram-se favoráveis à extensão do estado de emergência, que vigora no país desde o dia 27 de março por considerarem que “persistem as razões que fundamentam a sua declaração, bem como o risco de propagação do coronavirus, com o surgimento de casos de contaminação local.
Reunidos nesta quinta-feira, 7, os conselheiros sugeriram a João Lourenço que os mercados informais funcionem de terça a sábado e que seja melhorada a capacidade de distribuição de água para as populações sem acesso regular ao líquido e o aumento dos índices de testagem da população
O conselheiro Fernando Pacheco disse que as sugestões dos membros do Conselho da República estiveram à volta “da necessidade de equilíbrio entre a preservação da saúde da população e a solução dos problemas económicos dos cidadãos mais carenciados”.
O estado de emergência, que vai no seu terceiro de 15 dias, termina a 10 de maio.
Amanhã, o Parlamento deve igualmente emitir a sua posição sobre a prorrogação do estado de emergência para mais 15 dias.
O quadro epidemiológico nacional manteve-se inalterado, até ontem à noite, com 36 casos positivos, dois óbitos, 11 recuperados e 23 ativos e estáveis.