Cientistas da Agência Americana Reguladora de Alimentos e Medicamentos (FDA) disseram na sexta-feira (22) que os riscos de inocular crianças de 5 a 11 anos contra a COVID-19 são muito menores do que o risco de casos raros de inflamação do coração, chamados miocardite.
O anúncio foi feito no momento em que um painel de especialistas externos deve votar na terça-feira a recomendação da aprovação da vacina pelo FDA para aquele grupo etário.
Se a agência autorizar a imunização de emergência, as vacinas podem estar disponíveis nos Estados Unidos no início de Novembro.
O comité consultivo independente do Centro de Controle e Prevenção de Doenças vai abordar a questão nos dias 2 e 3 de Novembro.
A empresa farmacêutica norte-americana Pfizer e a sua parceira alemã, BioNTech, divulgaram na sexta-feira dados que mostram que sua vacina COVID-19 é segura e 90,7% eficaz na prevenção de infecções sintomáticas em crianças de 5 a 11 anos de idade.
A Pfizer disse que o teste foi conduzido entre 2.268 crianças de 5 a 11 anos de idade, que receberam duas injecções de uma dose de 10 microgramas da vacina, um terço da dose administrada aos maiores de 12 anos.
Antecipando a aprovação de emergência, a Casa Branca anunciou esta semana planos para distribuir doses suficientes da vacina a todas as 28 milhões de crianças entre 5 e 11 anos que vivem actualmente nos EUA.