As autoridades cabo-verdianas estão preocupadas com o aumento de casos da Covid-19 na capital do país, Praia, e o incumprimento das medidas de prevenção e confinamento por parte de muitas pessoas.
Na terça-feira, 5, o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, se insurgiu contra o comportamento dos incumpridores das normas sanitárias e pediu a intervenção mais enérgica das forças da ordem.
Ele chamou de “heróis do equívoco” às pessoas que desrespeitam o estado de emergência, entre elas, segundo Fonseca, gente instruída e bem informada.
Por seu lado, o diretor nacional da Saúde, Artur Correia, reprovou essas atitudes e disse que se todos não colaborarem de forma responsável “a situação em termos de novos caos de infeção e óbitos poderá piorar drasticamente".
Um estudo realizado pelo matemático José Augusto Fernandes no mês passado indica que até julho o arquipélago pode registar até cerca de 32 mil infetados e perto de 500 mortos.
Os números, no entanto, foram contestados por médicos e economistas.
Até esta quarta-feira, 6, o país registava 191 infetados, dos quais dois morreram.
A VOA ouviu residentes na capital e a psicóloga Jacline Freire.
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