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Corvo indiano ameaça saúde de moçambicanos


Foto de Arquivo
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Museu de História Natural, da Universidade Eduardo Mondlane, está a tentar erradicar o corvo indiano em Maputo.

Moçambique enfrenta uma autêntica emergência nacional devido à invasão do corvo indiano, uma ave considerada exótica e proveniente do sul da Ásia, O corvo está presente desde os finais da década 60 e início dos anos 70, tendo regressado no início desta século. Agora, o Museu de História Natural, da Universidade Eduardo Mondlane, está a tentar erradicar o corvo indiano em Maputo.

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A segunda vaga ocorreu nos princípios do século 21. A primeira vaga afectou a Ilha da Inhaca, localizada próximo da cidade de Maputo, sul de Moçambique.

E a segunda foi mais forte, afectando quase todas as maiores cidades portuárias de Moçambique, incluindo Maputo, Matola, Beira e Nacala. Carlos Manuel Bento é um biólogo, mestrado em Zoologia pela Universidade de Cape Town, África do Sul.

Trabalha no Museu de Histórial Natural, instituição subordinada à Universidade Eduardo Mondlane, a maior e mais antiga do país. Ele está a coordenar os esforços de erradicação do corvo indiano em Maputo.

Bento diz que o corvo indiano é uma ave muito perigosa, que provoca estragos avultados.

É considerado um animal extremamente atrevido.

Não tem medo dos humanos.

Os corvos indianos são ainda um potencial de transmissão da gripe aviária, altamente letal à raça humana.

Bico preto, coroa preta, peito cinzento, patas pretas, pupila preta, manto cinzento e escapulares pretos.

Estas são as principais características físicas do corvo indiano. Corvo cujos ovos são de cor azul-esverdeada.

A postura de ovos pode ocorrer duas vezes ao ano e cada ninhada tem 5 a 6 ovos.

O tempo de incubação dos ovos é de 17 dias.

O corvo procria muito depressa. Uma praga que se alastra tão depressa que o biólogo Carlos Manuel Bento diz que se está já perante uma emergência nacional.

E, segundo ele, a única forma de eliminar a praga é abater.

Só matando o animal é que se poderá combater o corvo indiano.

Neste momento, e sob a coordenação da Universidade Eduardo Mondlane, um grupo de voluntários está a efectuar a contagem dos corvos. O processo arrancou na cidade de Maputo e há esforços no sentido de estender para as outras cidades invadidas pelo corvo indiano.

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