A Embaixada de Cabo Verde na China confirmou que os 16 estudantes do país que estão na cidade de Wuhan, o epicentro da epidemia de coronavirus, encontram-se bem e em permanente contactado com a representação diplomática em Pequim.
"Os 16 estudantes em Wuhan estão em universidades diversas e nas respetivas residências universitárias", explica a embaixadora Tânia Romualdo no comunicado em que apela aqueles estudantes a evitarem sair de casa, "fazendo-o apenas para reabastecer".
O Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, também diz estar preocupado e que falou com a embaixadora em Pequim, para se inteirar da situação dos cerca de 350 estudantes naquele país.
“É preciso estar atento e seguir escrupulosamente as indicações das autoridades sanitárias”, afirmou Jorge Carlos Fonseca.
Na quinta-feira, 22, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, Luís Filipe Tavares, afirmou que a embaixada do país na China está a aconselhar os seus estudantes a ficar em casa e a evitar viagens, por causa do risco de transmissão do coronavírus.
Entretanto, a ministra da Saúde de Angola garantiu que nenhum cidadão nacional vive na área afectada.
"O nosso país tem uma grande circulação de pessoas e bens vindos da China e da Ásia, então é preciso que tomemos as medidas que se impõem, recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”, revelou, entretanto Sílvia Lutucuta, que indicou que o Governo tem "espalhado pelos principais pontos de entrada do país, técnicos de Saúde Pública multidisciplinar, devidamente preparados para fazer o controlo em todas as áreas”.
No Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, há equipas de técnicos de Saúde Pública, munidos com equipamentos sensorias, detectores e medidores de temperatura corporal.
As autoridades chinesas informaram que mais de dois mil e 500 pessoas foram infectadas, das quais 80 morreram, a maioria na China, mas já chegou a Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.