Procuradores especiais da Coreia do Sul interrogaram hoje, 12, o chefe do conglomerado Samsung Group por suspeita de pagamento de subornos num escândalo de tráfico de influência que levou a um processo de impugnação contra a presidente Park Geun-hye.
Park continua no cargo, mas teve seus poderes retirados enquanto uma Corte Constitucional decide se mantém ou não a impugnação aprovada em dezembro pelo Congresso.
Ela é primeira líder democraticamente eleita a ser retirada do cargo no país. Park nega qualquer acto irregular.
"Sinto muito pelo povo sul-coreano por não mostrar um lado melhor", disse o chefe do Samsung Group, Jay Y. Lee, a repórteres ao chegar à procuradoria.
A Reuters escreve que manifestantes pediam a sua prisão e o acusavam de ser cúmplice da presidente.
Os investigadores irão decidir se pedem a prisão de Lee, de 48 anos, disse o porta-voz da procuradoria especial, Lee Kyu-chul.
O Parlamento pediu a impugnação de Park por acusações de que ela teria permitido que sua amiga Choi Soon-sil usasse influência inapropriada em assuntos estatais.
Procuradores investigam se pagamentos da Samsung de cerca de 30 mil milhões de wons (25 milhões de dólares) para uma empresa e duas fundações apoiadas por Park .