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Coreia do Sul, Japão e Holanda juntam-se aos EUA e pedem a seus cidadãos que deixem Ucrânia


Presidente americano Joe Biden, Casa Branca, 10 Fevereiro 2022
Presidente americano Joe Biden, Casa Branca, 10 Fevereiro 2022

Joe Biden descarta envio de homens para a Ucrânia porque seria "uma guerra mundial”

Depois de o Presidente americano Joe Biden ter pedido na quinta-feira, 10, aos cidadãos do seu país que se encontrem na Ucrânia que deixem o país devido à ameaça de uma invasão russa, os governos do Japão, Coreia do Sul e Holanda fzeram pedido idêntico hoje.

"Os cidadãos americanos deveriam sair agora. As coisas podem acelerar rapidamente", afirmou Biden em entrevista à NBC News, em que descartou novamente a ideia de enviar soldados à Ucrânia, nem mesmo para ajudar a retirar os cidadãos americanos em caso de invasão.

Para o Presidente americano, seria "uma guerra mundial” porque, acrescentou ele, “quando os americanos e os russos começam a atirar uns nos outros, entramos num mundo muito diferente".

Hoje, em nota, o Ministério de Relações Exteriores do Japão publicou pediu aos cerca de 150 cidadãos na Ucrânia que deixem o país, assim como os governos da Holanda e Coreia do Sul.

O secretário de Estado americano voltou a dizer hoje que um ataque da Rússia contra a Ucrânia pode acontecer a qualquer momento porque Moscovo continua a enviar tropas e equipamentos para a região.

"Sejamos claros, pode ocorrer inclusive durante os Jogos Olímpicos", afirmou Antony Blinken na Austrália, onde se encontra de visita.

Em Kiev, o ministro das Relações da Ucrânia, Dmytro Kuleba disse que "não há nada de novo nesta declaração".

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