Afogamentos, acidentes de viação, incêndios, inundações, desabamento de terras, seca e queda de árvores afiguram-se entre os principais desastres e calamidades naturais registados sistematicamente em Angola.
Para uma abordagem em torno do “Quatro institucional, estratégico e operacional da protecção civil no país” estão reunidos nesta terça-feira, 7, e amanhã, 8, no sector do Quéssua, a 12 quilómetros a norte de Malanje, os membros da Comissão Nacional de Protecção Civil.
Os vice-governadores provinciais e coordenadores do referido órgão projectam o plano nacional de preparação de contingência, resposta e recuperação de calamidades e desastres referente ao quadriénio 2015/2017.
O evento, que aborda igualmente os mecanismos de coordenação e articulação entre o sistema nacional de protecção civil e a gestão de informação nas actividades inerentes á preparação e respostas as emergências, conta com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e está a ser orientado pelo secretário de Estado do Ministério do Interior para protecção civil e bombeiros, Eugénio César Laborinho.
Em Angola são visíveis os riscos, de acordo com o comandante nacional da protecção civil e bombeiros, António Vicente Gimbe.
"Para além da própria construção em áreas de risco há o problema, também de se restruturar os municípios com planos directórios, programa de urbanização, o problema da educação comunitária que são um conjunto de factores que devem ser identificados, mapeados e aos quais deve-se dar uma resposta", disse, António Vicente Gimbe no encontro que está a gerar conhecimentos e transferir capacidades para potenciar as comissões provinciais de protecção civil e bombeiros.