O Conselho de Segurança da ONU está preocupado com as eleições legislativas na Guiné-Bissau, adiadas para 10 de Março, e alerta que as presidenciais também devem acontecer em 2019.
Num comunicado no final da reunião na quinta-feira, 27, em Nova Iorque, aquele órgão lembrou que realizar eleições "genuinamente livres e justas" é "vital para preservar os ganhos" para a estabilidade do país.
O posicionamento do Conselho de Segurança segue-se a uma apresentação, na semana passada, de Taye-Brook Zerihoun, secretário-geral adjunto da ONU para Assuntos Políticos, e Mauro Vieira, embaixador do Brasil, sobre as mudanças no país.
O Conselho de Segurança destacou também o papel da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) no apoio à estabilização da Guiné-Bissau e elogiou a organização “por estar determinada a responsabilizar quem criar obstáculos ao processo eleitoral”.
As Forças Armadas foram elogiadas outra vez pelo Conselho de Segurança por continuarem a não interferir na política.
Os membros recomendam também que a força de interposição Ecomib, da CEDEAO, permaneça no país até ao final do ciclo eleitoral para manter a estabilidade.