O congresso do PAIGC, cujo inicio está previsto para terça-feira, 30,encontra-se numa encruzilhada judicial.
O juiz do Tribunal Regional de Bissorã, norte do país, terá anulado a decisão que tinha expedido na última sexta-feira, impendido a realização da reunião magna dos libertadores.
Na base da decisão, segundo o fundamento do tribunal, consta a queixa de um grupo de 7 militantes do PAIGC, pertencentes à Comissão Política da Região de Cacheu, norte do país, que alegam ter sido excluídos da lista de delegados ao congresso.
Uma alegação que o juiz regional considera fundamental para impedir a realização da reunião, que já conta com a presença de muitos convidados estrangeiros, representando diferentes organizações partidárias amigas do partido libertador.
Uma fonte do PAIGC já havia afirmado que a direcção não recebeu nenhuma notificação judicial, que determina o impedimento da realização do congresso, tanto assim que “o acto vai ter lugar na data prevista”, ou seja, a partir de amanhã.
Isto quando, informações adicionais apontam haver uma nova decisão, vinda das instâncias judiciais em Bissorã, anulando, assim, a anterior e permitindo a realização do congresso na data marcada.
“Com esta decisão, hoje, do tribunal confirma-se que o PAIGC organiza o congresso amanhã”, diz João Bernardo Viera, porta-voz do PAIGC.
A tensão, no entanto, continua alta.