Os Chefes de Estado da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos(Cirgl) reúnem-se esta sexta-feira em Luanda, pela segunda-vez em dois anos, para tentar solucionar os conflitos internos em alguns países membros.
O analista Francisco Tunga Alberto considera, no entanto, que a solução do problema destes países passa por negociações que incluam todas as sensibilidade internas.
O Presidente angolano deverá ser reconduzido para mais um mandato de dois anos à frente da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos, devido à desistência do Ugana.
O analista Francisco Tunga Alberto disse à VOA que a estabilidade na região só será alcançada quando as lideranças políticas deixarem de lado as suas ambições pessoais ou de grupo e respeitarem os direitos humanos e os anseios de outras sensibilidades locais.
O encontro dos ministros dos Negócios Estrangeiros decorre hoje e amanhã para preparar a Cimeira de Chefes de Estado.
A Cirgl é constituída por Angola, Burundi, República Centro Africana, República do Congo, República Democrática do Congo, Quénia, Uganda, Rwanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia e Zâmbia.
Os grandes desafios do grupo regional têm a ver com a estabilização no Leste da República Democrática do Congo,o fim dos conflitos na República Centro Africana (RCA) e no Sudão do Sul, a promoção das trocas comerciais e de experiências nos domínios administrativo, gestão macroeconómica, combate à fome e à pobreza, aumento do emprego e a cooperação nos sectores da economia.