Falta de emprego e discriminação no acesso à saúde e educação constituem as grandes dificuldades por que passa a comunidade LGBT em Angola.
Esta é a opinião de Carlos Fernandes, director geral da Associação Iris Angola, da Comunidade de Lésbicas, Homossexuais, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT).
Para Fernandes, os desafios começam logo em casa.
“Nas escolas temos alguns problemas e às vezes não se pode assumir a sexualidade, porque é dificultado o acesso à saúde e emprego”, continuou, lembrando que, “por isso, grande parte não trabalha”.
Fernandes diz que a Associação encara imensas dificuldades para apoiar os seus membros, mas garante que tem trabalhado regularmente com projectos de saúde, financiados pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) como forma de ajudar a comunidade.