O Governo da Guiné-Bissau e dezenas de países e organizações regionais e internacionais estiveram reunidos hoje, 25, em Bruxelas para tentar encontrar 427 milhões de euros para projectos prioritários no país.
O plano apresentado pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira foi bem recebido pelos parceiros internacionais que manifestaram a sua disponibilidade para financiar o plano cujo horizonte temporal chega a 2025.
O primeiro a intervir foi o Presidente José Mário Vaz que apelou à sensibilidade da comunidade internacional para apoiar o país.
A seguir, o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira apresentou o plano denominado “Terra Ranka” que inclui para os próximos dois anos projectos ligados à defesa, justiça, reconciliação nacional, vias de comunicação e energia, por exemplo.
A segunda vaga engloba 26 programas e 70 acções que, segundo Simões Pereira,constituem como as bases de transformação do país.
No final do encontro, em comunicado, os cerca de 70 participantes felicitaram a liderança do país pela condução do seu processo de desenvolvimento nacional e acolheram a Visão Estratégica do Governo para a consolidação do Estado, estabilidade sociopolítica e a boa governação, bem como o seu Plano Estratégico e Operacional para o período 2015-2025.
Os parceiros internacionais sublinharam a necessidade de se trabalhar para a retoma económica com base em reformas estruturais que possam assegurar o desenvolvimento sustentável. No evento, foram identificados quatro vectores principais de crescimento económico: agro-indústria, pescas, turismo, bem como a exploração transparente e sustentável dos recursos minerais do país.
O documento diz ainda que a paz e a boa governação, as infra-estruturas e o desenvolvimento urbano, um ambiente favorável aos negócios, o desenvolvimento humano e a preservação e uso responsável da biodiversidade da Guiné-Bissau serão os pilares fundamentais para esse crescimento e desenvolvimento sustentável.
Com base nas prioridades identificadas pelas autoridades no seu ambicioso Plano Estratégico e Operacional para os próximo cinco anos, os parceiros decidiram dedicar mais de mil milhões de euros à Guiné-Bissau para atingir os seus objectivos e para conseguir melhorias tangíveis nas condições de vida do povo do seu povo.
Em conversa com a VOA desde Bruxelas, Aliu Condé, jornalista da Rádio Nacional da Guiné-Bissau, falou sobre o decurso dos trabalhos.
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