Empreiteiros chineses estão a contratar cidadãos angolanos para substituirem os motoristas abrangidos pela medida que suspende o reconhecimento de títulos de condução da China no país.
Com base na nova medida, os detentores de títulos de condução emitidos na China passam a ser obrigados a exames para guiarem em Angola.
A medida não abrange os diplomatas chineses acreditados em Angola "face aos privilégios, imunidades e facilidades de que estes usufruem no exercício de funções," indicaram as autoridades.
O governo angolano não definiu a língua em que as escolas do país vão ministrar as aulas de condução aos chineses, mas o director-adjunto da Aviação e Trânsito, Conceição Gomes, disse que os interessados deverão apresentar-se com um tradutor habilitado.
Estima-se que a comunidade chinesa em Angola seja superior a 230 mil pessoas, sobretudo trabalhadores e empresários de vários sectores envolvidos, desde 2004, na reconstrução do país.