A Sociedade Mineira de Catoca voltou a negar que uma fuga de resíduos da sua mina de diamantes seja seja a causa da morte de 12 pessoas cuja responsabilidade o governo da República Democrática do Congo atribuiu a esse incidente.
Numa declaração, citada pelo portal da indústriade diamantes IDEX, a sociedade disse que uma equipa de peritos está a angariar desde quinta-feira amostras da água do rio afectado manifestando a certeza que as análises irão demonstrar que não é reponsável por essas mortes e doenças que afectaram centenas de outras pessoas.
“Os resultados desta missão têm como objectivo refutar as acusações feitas pela Republica Democrática do Congo que indicam que o derrame causou perdas humanas no país vizinho”, disse a declaração que acrescenta que o derrame não contem qualquer material tóxico.
“Não é possível que Catoca tenha introduzido produtos tóxicos no rio Tchicapa e areas adjacentes porque Catoca não usa produtos químicos no seu processo de produção”, disse Sabino Coqueia, director do departamento de sagurança e ambiente citado pela IDEX.
Ele acrescentou que a companhia rejeita todas as acusações mas no interesse das sua responsabilidade social formou uma equipa de peritos que deverão apresentar o resultados das suas investigações em breve.
A mina de Catoca é a quarta maior mina de céu aberto do mundo.
Há duas semanas atrás a Sociedade Mineira de Catoca tinha já descartado a possibilidade do vazamento de resíduos constituir risco para a vida das populações na margem dos rios afectados pelo incidente.
Antes, a ministra do Ambiente da RDC, Eve Bazaiba, disse que o seu Governo vai exigir uma indemnização aos donos da mina de diamantes de Catoca, na sequência da fuga de material residual.
Segundo a ministra de pelo menos 12 pessoas morreram e mais de 4.400 adoeceram devido ao incidente descrito na RDC como “uma catástrofe ambiental sem precedentes”.
A RDC tinha pedido um encontro ministerial para discutir a questão mas esse encontro ainda não foi programado