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Companhia de Catoca volta a rejeitar acusações de poluição mortal


Mina de dimantes em Catoca
Mina de dimantes em Catoca

A Sociedade Mineira de Catoca voltou a negar que uma fuga de resíduos da sua mina de diamantes seja seja a causa da morte de 12 pessoas cuja responsabilidade o governo da República Democrática do Congo atribuiu a esse incidente.

Companhia de Catoca rejeita acusações da RDC - 1:38
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Numa declaração, citada pelo portal da indústriade diamantes IDEX, a sociedade disse que uma equipa de peritos está a angariar desde quinta-feira amostras da água do rio afectado manifestando a certeza que as análises irão demonstrar que não é reponsável por essas mortes e doenças que afectaram centenas de outras pessoas.

“Os resultados desta missão têm como objectivo refutar as acusações feitas pela Republica Democrática do Congo que indicam que o derrame causou perdas humanas no país vizinho”, disse a declaração que acrescenta que o derrame não contem qualquer material tóxico.

“Não é possível que Catoca tenha introduzido produtos tóxicos no rio Tchicapa e areas adjacentes porque Catoca não usa produtos químicos no seu processo de produção”, disse Sabino Coqueia, director do departamento de sagurança e ambiente citado pela IDEX.

Ele acrescentou que a companhia rejeita todas as acusações mas no interesse das sua responsabilidade social formou uma equipa de peritos que deverão apresentar o resultados das suas investigações em breve.

A mina de Catoca é a quarta maior mina de céu aberto do mundo.

Há duas semanas atrás a Sociedade Mineira de Catoca tinha já descartado a possibilidade do vazamento de resíduos constituir risco para a vida das populações na margem dos rios afectados pelo incidente.

Antes, a ministra do Ambiente da RDC, Eve Bazaiba, disse que o seu Governo vai exigir uma indemnização aos donos da mina de diamantes de Catoca, na sequência da fuga de material residual.

Segundo a ministra de pelo menos 12 pessoas morreram e mais de 4.400 adoeceram devido ao incidente descrito na RDC como “uma catástrofe ambiental sem precedentes”.

A RDC tinha pedido um encontro ministerial para discutir a questão mas esse encontro ainda não foi programado

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