O combate ao terrorismo tem estado no topo da agenda das relações entre Moçambique e a União Europeia (EU), por conta da situação enfrentada pela população da província de Cabo Delgado, no norte do país, desde 2017.
Por outro lado, a UE tem estado a apoiar o desenvolvimento económico de Moçambique, sendo que para o período de 2021-2027, Estão previstos 428 milhões de euros serem investidos no país pelo bloco económico europeu para diversas áreas.
Recentemente a União Europeia aprovou um reforço monetário estimado em 89 milhões de euros, que serão usados para a aquisição de equipamento militar e formação das Forças de Defesa e Segurança (FDS), por forma a conferir maior autonomia às FDS para que sejam elas mesmas a assumir o controlo das operações no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, e não só.
O facto foi enaltecido recentemente pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.
Por outro lado, a União Europeia continua a ser um parceiro estratégico no apoio ao desenvolvimento de Moçambique, sendo que para o período 2021-2027, estão previstos 428 milhões de euros para os primeiros quatro anos e há três pilares: paz e estabilidade, apoio à emancipação dos jovens e estratégia “crescendo verde”, de apoio à transição energética e preservação do ambiente.
Para efectivar parte deste apoio para o desenvolvimento económico perspectiva-se a criação da câmara de comércio Europa-Moçambique, que poderá contribuir para acelerar as relações empresariais, segundo disse Simon Santi, da Associação dos Empresários em Moçambique.
O sector energético é o que mais tem atraído interesse de capitais privados Europeus.
Estes são alguns temas a serem abordados pelo Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança e Vice-Presidente da Comissão Europeia, Josep Borrell, que esta semana visita Moçambique.
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