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Combate ao analfabetismo sofre revès em Malanje


Director de Educação apela a voluntários e diz que depender de subsídios do Governo nunca levará à vitória contra o analfabetismo

O director provincial da Educação, Ciência e Tecnologia em Malanje, Gabriel Alexandre Boaventura, disse que o número de pessoas analfabetas aumentou nesta circunscrição com o aparecimento da crise financeira em 2014.

Combate ao analfabestimo sofre revès em Angola - 2:05
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Boaventura avisou que o combate ao analfabetismo nunca será ganho se se continuar a depender de subsídios governamentais apelando a voluntários para essa luta.

O responsável disse que os progressos foram ínfimos entre o ano 2015 a 2017, devido à desistência de 50 por cento dos alfabetizadores.

Em 2014, Malanje, com uma densidade populacional estimada em 986.363 habitantes, com 557.752 alfabetizados tinha um índice de analfabetismo na ordem de 52 por cento.

“Em 2016, nós tínhamos no módulo I 36.094 alfabetizandos, no módulo II 18.878, no módulo III 16.784, no módulo IV 88 formandos, totalizando 71.814, em 2017 pelas razões que eu já referi atrás este número baixou para 51.457”, confirmou.

Aquela instituição controla pouco menos de 30 alfabetizadores para cobrir os 14 municípios da província.

Na capital provincial estão em funcionamento 13 salas de aulas e poucos espaços no Quela, Caculama e Kiwaba-Nzonji.

Boaventura disse que o sector que dirige tem estratégia própria para recuperar o programa de alfabetização.

“Criação de uma rede de voluntariado que possa de maneira comprometida trabalhar nas comunidades e fazer o combate a alfabetização”, explicou.

“Se o país continuar a depender de subsídios. nós nunca vamos atingir a meta”, concluiu.

Apesar da desaceleração económica em Angola, a Cáritas Diocesana de Malanje, os comités municipal do MPLA e Provincial da OMA (Organização da Mulher Angolana), a Polícia Nacional, as Forças Armadas Angolanas desenvolvem acções para combater o analfabetismo na região.

O Comando Provincial da Polícia Nacional definiu como meta o mês de Novembro o fim do analfabetismo entre os efectivos da corporação.

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