O Instituto Angolano de Controlo do Canctro (IACC) revela que foram diagnosticados 1300 casos de cancro em 2022 no país, no entanto, grande parte dos cidadãos não tem acesso ao exame e diagnóstico, por existirem poucos locais especialistas e, ainda, ser muito difícil o acesso a um exame de despiste.
O cancro da mama lidera a lista com cerca de 21 por ento dos casos, o cancro do colo uterino com 16,5 por cento, ambas afectando as mulheres, e o cancro da próstata com cinco por cento.
Na sexta-feira, 21, o Clube dos Médicos Angolanos realiza uma campanha de consultas e exames grátis em Luanda, para despiste da doença, no Largo da Igreja do Carmo, a partir das 9 horas, co, a participação de mais de 50 médicos, da área de clínica geral, ginecologistas, oncologistas e psicólogos,
A médica Shendylene Elias diz que o grande problema está no acesso ao diagnóstico.
"Há pouquíssimas instituições que fornecem este serviço e o acesso é muito difícil, são exames específicos e que se fazem em hospitais também específicos, como por exemplo o Hospital Azancot de Menezes, a marcação de uma consulta é bastante difícil", conta aquela médica que lamenta ainda haver "pessoas que têm sintomas evidentes de cancro, mas que não conseguem fazer o exame".
"É por isso mesmo que nós vamos oferecer consultas e exames à população de forma gratuita", reforça Elias.
A campanha é uma parceria do Clube de Médicos de Angola e da Agência Nacional de Petróleo e Gás.
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