A tournée de Hillary Clinton pela África Subsaariana conduziu-a a nove países onde pôde saudar os sucessos políticos, evocar os desafios da actualidade assim como analisar as questões de segurança, cooperação económica e objectivos do desenvolvimento tais como como a promoção da mulher e a erradicação do HIV/Sida. Clinton voltou a reafirmar o apoio americano a estas aéreas por todos países onde passou.
A Secretária de Estado norte-americana apelou aos Estados africanos, em particular a África do Sul, onde esteve de visita durante 4 dias, a assumir as suas posições no mundo e a serem menos “desconfiados” no que toca as intervenções para proteger os valores democráticos e os direitos humanos.
“Considerem alguns dos problemas que enfrentamos actualmente: uma anémica economia global, crime e terrorismo transnacional, mudanças climáticas, doenças, fome e a proliferação nuclear. Nenhum desses problemas pode ser resolvido por um país só, ou mesmo por vários países juntos. Deve-se apelar a uma rede global de parceiros… Agora tenho ouvido dizer de que a problemas africanos – soluções africanas. Bem, estou cá para dizer que alguns dos nossos problemas globais precisam igualmente de soluções africanas.”
Analistas afirmam que a digressão africana de Hillary Clinton reflectiu um reforço da importância estratégica de África na política dos Estados unidos, não apenas na sua perspectiva de segurança e anti-terrorista como também no sector da energia. E neste último, com relevância a região do Golfo da Guiné que está a rivalizar-se com o Golfo Pérsico como a fonte americana de importação de petróleo.
Hillary Clinton pôde visitar os países produtores de petróleo como a Nigéria, o Gana, o Sudão do Sul assim como os que estão no início das operações como o Quénia e Uganda.
Razia Khan é pesquisadora na Standard Chartered Bank em Londres, e diz que as visitas de Clinton por esses países não foram meros acasos.
“A África Oriental está sendo vista como um novo polo de exploração petrolífera e de gás. A sua proximidade com os países Asiáticos de maiores crescimentos significa que muito comércio vai provavelmente focalizar-se sobre o corredor Ásia-África.”
A Secretária de Estado norte-americana não mencionou a China pelo nome, mas muitos dos argumentos por ela usados nessa sua digressão realçaram de facto a preocupação de como contornar a predominância da China no continente.
Alex Vines é director do Departamento África da Chatham House em Londres.
“Ao longo do último ano, houve pressões significativas da parte da administração Obama para assegurar que as companhias americanas fossem mais agressivas na busca de mercados e participações. É esta a razão desta digressão. É muito mais uma tournée comercial.”
A região da África Subsaariana acolhe alguns países onde o crescimento económico e populacional tem sido um dos maiores no mundo. Hillary Clinton defendeu uma maior troca comercial entre os países africanos e com os Estados Unidos, que segundo ela poderá criar mais emprego e gerar o crescimento económico em ambos lados.
A governante americana saudou igualmente os sucessos democráticos no Senegal e Gana, ao mesmo tempo que apelou para eleições livres, justas e pacíficas no próximo ano no Quénia, assim como a continuação dos progressos na transição política na Somália.
Clinton terá obtido ainda assim uma vitória diplomática com a assinatura do acordo entre o Sudão do Sul e Sudão para a retoma da produção petrolífera, vista como vital para evitar um iminente colapso económico e um longo conflito.
A Secretária de Estado norte-americana reforçou igualmente o laços de cooperação económica e de segurança com os dois pesos pesados e parceiros estratégicos em África, a Nigéria e a África do Sul.
A Secretária de Estado norte-americana apelou aos Estados africanos, em particular a África do Sul, onde esteve de visita durante 4 dias, a assumir as suas posições no mundo e a serem menos “desconfiados” no que toca as intervenções para proteger os valores democráticos e os direitos humanos.
“Considerem alguns dos problemas que enfrentamos actualmente: uma anémica economia global, crime e terrorismo transnacional, mudanças climáticas, doenças, fome e a proliferação nuclear. Nenhum desses problemas pode ser resolvido por um país só, ou mesmo por vários países juntos. Deve-se apelar a uma rede global de parceiros… Agora tenho ouvido dizer de que a problemas africanos – soluções africanas. Bem, estou cá para dizer que alguns dos nossos problemas globais precisam igualmente de soluções africanas.”
Analistas afirmam que a digressão africana de Hillary Clinton reflectiu um reforço da importância estratégica de África na política dos Estados unidos, não apenas na sua perspectiva de segurança e anti-terrorista como também no sector da energia. E neste último, com relevância a região do Golfo da Guiné que está a rivalizar-se com o Golfo Pérsico como a fonte americana de importação de petróleo.
Hillary Clinton pôde visitar os países produtores de petróleo como a Nigéria, o Gana, o Sudão do Sul assim como os que estão no início das operações como o Quénia e Uganda.
Razia Khan é pesquisadora na Standard Chartered Bank em Londres, e diz que as visitas de Clinton por esses países não foram meros acasos.
“A África Oriental está sendo vista como um novo polo de exploração petrolífera e de gás. A sua proximidade com os países Asiáticos de maiores crescimentos significa que muito comércio vai provavelmente focalizar-se sobre o corredor Ásia-África.”
A Secretária de Estado norte-americana não mencionou a China pelo nome, mas muitos dos argumentos por ela usados nessa sua digressão realçaram de facto a preocupação de como contornar a predominância da China no continente.
Alex Vines é director do Departamento África da Chatham House em Londres.
“Ao longo do último ano, houve pressões significativas da parte da administração Obama para assegurar que as companhias americanas fossem mais agressivas na busca de mercados e participações. É esta a razão desta digressão. É muito mais uma tournée comercial.”
A região da África Subsaariana acolhe alguns países onde o crescimento económico e populacional tem sido um dos maiores no mundo. Hillary Clinton defendeu uma maior troca comercial entre os países africanos e com os Estados Unidos, que segundo ela poderá criar mais emprego e gerar o crescimento económico em ambos lados.
A governante americana saudou igualmente os sucessos democráticos no Senegal e Gana, ao mesmo tempo que apelou para eleições livres, justas e pacíficas no próximo ano no Quénia, assim como a continuação dos progressos na transição política na Somália.
Clinton terá obtido ainda assim uma vitória diplomática com a assinatura do acordo entre o Sudão do Sul e Sudão para a retoma da produção petrolífera, vista como vital para evitar um iminente colapso económico e um longo conflito.
A Secretária de Estado norte-americana reforçou igualmente o laços de cooperação económica e de segurança com os dois pesos pesados e parceiros estratégicos em África, a Nigéria e a África do Sul.